in DECISÃO
“Caminhando
Jesus e os seus discípulos, chegaram a um povoado, onde certa mulher chamada
Marta o recebeu em sua casa. Maria, sua irmã, ficou sentada aos pés do Senhor,
ouvindo-lhe a palavra. Marta, porém, estava ocupada com muito serviço. E,
aproximando-se dele, perguntou: "Senhor, não te importas que minha irmã
tenha me deixado sozinha com o serviço? Dize-lhe que me ajude!" Respondeu
o Senhor: "Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas
coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não
lhe será tirada" Lucas 10:38-42
Rei Bondoso, como era conhecido. Tudo era seu, toda a riqueza, toda a autoridade e todo o poder, mas isso não o fazia arrogante, presunçoso, mal, pelo contrário, usava tudo o que possuía para abençoar a todos.
Esse rei manda chamar um moço e lhe concede um pedido. Dentro desse pedido, o rei estava disposto a abrir mão até mesmo, se por isso aquele jovem reivindicasse, da metade do seu reino, tamanho era o sentimento o amor e carinho por parte do rei por quele moço. Não havia muito o por quê, não era aquele jovem especial, ou pelo menos mais especial do que os demais, não era de linhagem real, não era um heroi ou algo do tipo, mas o rei o amou como se fosse seu filho.
A história é essa: havia um menino que, por toda sua infância, esperava ansiosamente seu pai chegar em casa para brincar com sua brincadeira favorita: luta de espada.
Seu pai era um soldado da guarda que assistia o rei. Era apenas mais um, dos que guardavam o rei. Não se destacou por sua agilidade, aptidão, destreza extraordinária no uso da espada ou na técnica dos guerreiros, não que ele não tinha capacidade ou até mesmo uma certa perícia, mas estava longe de um especialista, mas amava estar perto de seu rei, se realizava em poder servi-lo. Quando chegava em casa, seu filho o esperava como quem espera um grande heroi no regresso da batalha e nas mãos do pequenino estavam duas espadas feitas de bambu com as quais travavam batalhas como Hércules, Belerofonte, Perseu,
Agamenon, Ajax, Órion, Jasão ou muitos outros grandes guerreiros gregos que travaram
grandes batalhas e escreveram histórias.
Numa certa viagem real, a comitiva do rei foi atacada por rebeldes, que depois de uma luta sangrenta, o pai daquele menino é contado entre os mortos.
Passados alguns anos, o rei manda chamar aquele que agora era homem, não mais um menino, para se apresentar. Manda dar-lhe um banho, vesti-lo de roupas finas e sandálias nos pés. Depois de pronto se apresenta ao rei e de imediato é surpreendido quando o rei se dirige a ele e diz: Pede-me o que quiser e eu te darei! Não, não foi o único com quem o rei fizera isso. Durante todo o seu reinado ele escolhia pessoas e dava-lhes a oportunidade de escolhe qualquer coisa, as quais escolhiam riquezas, bens, propriedades, poder e etc. Aquele jovem parou diante de tamanha oportunidade. A ansiedade tomou conta do seu ser, seu coração palpitava acelerado como um guerreiro em campo de batalha, suas mãos suavam como rios e antes de responder qualquer coisa, se lembrou de que para seu pai o maior prazer era não no que o rei podia oferecer ou doar e sim o simples estar perto dele, e de ter o privilegio de o servir como soldado.
O moço responde ao rei e disse: Meu senhor, permita-me simplesmente viver ao seu lado, servir-te assim como meu pai o fez. Ouvindo esta resposta o rei declara que não só viveria ao seu lado com seria seu filho, herdeiro não de um pedido apenas, mas de tudo que possuía, pois viu que, mesmo diante de tamanha oportunidade foi sábio em sua decisão.
Foi isso que Jesus disse a Marta, quando esta censurou Jesus pelo fato de vê-la sozinha com muitas preocupações e permitia que Maria continuasse assentada só ouvido que ele dizia. Disse Jesus que Maria decidiu se agarra com o que era de mais precioso, nas as coisas desse mundo, mas a Cristo.
Está mais que na hora de paramos para avaliar o que mais queremos nesta vida. Se Deus fizer com você como fez com Salomão e como fez o rei aquele jovem, dando-lhe a oportunidade de pedir qualquer coisa, o que você pediria? Riqueza, carro, casa, namorada, esposo, filhos, amigos?! E se faltasse tudo isso, estaria disposto a servi-lo mesmo assim? Ainda que tudo isso seja bom, nada se compara o poder estar junto do Pai.
Miquéias Castro
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