"NO MEIO DO CAMINHO"
Carlos Drumond de Andrade escreveu um poema bastante criticado
intitulado “No meio do caminho”, com
o qual ele de uma forma repetitivamente exaustiva escreveu que “no meio do caminho tinha uma pedra”.
E verdade que em toda nossa existência haverá muitas pedras, as quais
nos aparecerão simplesmente para ser-nos pedra de tropeço, barreiras, a causa
de muitas das, para não dizer quase todas, nossas quedas e feridas.
As pedras, além de surgirem naturalmente, elas também são, muitas das vezes,
atiradas pelos que tentam nos ferir, nos atrapalhar. Muitas serão as pedras e de todos os tamanhos.
O fundamental não é trafegar em terrenos macios e sem obstáculos, não é agradar
a todos, se é que fosse possível, para não nos atirarem as pedras. O importante
é o que você tem feito com as pedras que
estão em seu caminho.
A diferença entre uns e outros é que enquanto uns estão lamentando e
chorando por elas se sentindo insignificantes diante de tudo o que tem
acontecido, outros sabem que até as menores pedras nas mãos de Deus são capazes
de derrubar gigantes, quanto mais as maiores, as imensas.
O gigante Golias foi uma grande pedra que surgiu na vida do pequeno jovem Davi, mas apesar da pouca idade e de
não ter muita força física, Davi sabia que Deus era quem iria livra-lo da morte
contra Golias, tanto a ele quanto a todo Israel de morrer a fio de espada. Ao
caminhar por um terreno pedregoso, percebe que as pequenas pedras que agora
causavam desconforto e ferimentos nos pés seriam as mesmas que Deus abençoaria
para sua vitória e bênção.
Não é pensamento positivo, não é amuleto de autoajuda, isso é
simplesmente fé no que Deus pode fazer, num Deus que é capaz de transformar um
objeto de tropeço, de agressão, causador de feridas em objeto de alegria e
vitória.
Deus te abençoe.
Miquéias de Castro
0 comentários: