Identidade
Sede, pois, imitadores de Deus,
como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou
a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave. Efésios
5.1,2
Existiu
um grande imperador grego no mundo grego antigo chamado de Alexandre, o Grande.
Era homem de guerra, audacioso, valente, estrategista. Aos trinta anos de
idade, já havia conquistado o mundo de sua época. Conta a história desse grande
imperador, que viveu no ano 356 a.C., que saiu em uma de suas batalhas com um
número duas vezes menor de soldados em relação ao exercito dos seus inimigos. No
calor da batalha, um jovem soldado do exército de Alexandre, com medo de um possível
massacre, se esconde numa caverna para não morrer. Pego por outro soldado de
seu próprio exército, é elevado a Alexandre, o Grande. Aquele soldado tinha a
certeza que passaria por uma repreensão severa, sendo possível pagar com a
própria vida, pois o grande Imperador não admitia covardia. Alexandre, o
Grande, antes de lhe impor qualquer punição, pergunta ao soldado: Qual é seu
nome? Nisto, o soldado com uma voz trêmula e apavorado responde: Alexandre,
senhor! A resposta do imperador foi: Ou você muda de atitude ou muda de nome!
O
Apostolo Paulo, escrevendo aos Efésios 5.1,2 ele diz que devemos ser
identificados com Deus pelo fato de sermos seus imitadores. O Brasil é
conhecido como um país cristão, um povo que segue os mandamentos de Cristo. Somos
mesmo assim? Essa é uma pergunta que temos que responder com toda a
sinceridade. Ser cristão é muito mais que uma terminologia, é sim um título que
o identifica como tal, que o identifica com Cristo. Quando olhamos para um
filhote de elefante, sabemos que aquele animal é ul elefante por suas características
e por seu modo de agir como elefante. Identificamos uma etnia, uma raça, um
povo quando olhamos para suas características, se é asiático, africano,
americano ou europeu. E você, o que o identifica, o que o faz ser parecido com
Cristo? Não basta somente ter o nome cristão, precisa ter características
próprias de Cristo.
Quando
se trata de amor, para ser verdadeiramente um cristão, é preciso amar nosso próximo
à medida de um amor sacrificial como diz o texto de Efésios 5.2. Quando se
trata de humildade, é necessário que seja como diz em Filipenses 2.5 que diz
que Cristo deixou sua glória e veio habitar entre nós. Quando se fala em temperamento,
é preciso que se tenha, além do amor, a alegria, a paz, a longanimidade, a benignidade,
a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio, como diz Gálatas 5.22,23.
Como
disse Alexandre, o Grande, aquele jovem, precisamos entender que Cristo também nos
chama a responsabilidade em carregar sobre nós o nome de Cristão. Não basta
sermos chamados de nação religiosa, povo cristão se não formos fiéis imitadores
de Cristo. Ou mudamos de atitude, ou mudamos de nome!
Miquéias de Castro
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